a_vaca_cover.jpg

A Vaca

Direitos Reservados © 2015 – Dr. Camilo Cruz e Taller del Éxito Inc.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida, sob nenhuma forma ou meio, incluindo: fotocópia, gravação ou qualquer outro método eletrônico ou mecânico, sem autorização prévia por escrito do autor ou editor, exceto no caso de resenhas curtas utilizadas em críticas literárias e certos usos não comerciais dispostos pela lei de direitos do autor. Para solicitação de permissões, entre em contato com a editora no endereço abaixo:

Taller del Éxito Inc.

1669 N.W. 144th Terrace, Suite 210

Sunrise, Florida 33323 Estados Unidos

Tel.: (954) 846-9494

Editora dedicada à difusão de livros e áudiolivros de desenvolvimento e crescimento pessoal, liderança e motivação.

ISBN 13: 978-1-60738-387-1

ISBN 10: 1-607383-87-X

03-201509-26

À minha família, pois seu apoio incondicional fez com que eu me desfizesse de muitas de minhas vacas. Com amor e paciência, perdoe-me pelas que ainda tenho e me dê coragem para continuar na difícil tarefa de me libertar de todas as minhas limitações.

A toda a equipe Taller del Éxito, responsável pelo sucesso desta obra. Mais de 250.000 pessoas no mundo todo lhes agradecem a dedicação e compromisso com a bela missão de construir seres humanos melhores.

A todos os leitores que fizeram desta obra um best-seller e que com suas histórias nos confirmaram o grande futuro que aguarda a todos os que decidiram se desfazer de suas vacas. Este livro é um prêmio a seus sucessos e decisão de viver uma vida livre de desculpas.

Sumário

PREFÁCIO

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO UM

A trágica e feliz história da vaca

CAPÍTULO DOIS

Nem todas as vacas mugem como vaca

CAPÍTULO TRÊS

Toda vaca começa sua vida como um manso bezerro

CAPÍTULO QUATRO

Vacas de cores diferentes

CAPÍTULO CINCO

Mamãe, de onde vêm as vacas?

CAPÍTULO SEIS

Quando nossas vacas são presentes de outras pessoas

CAPÍTULO SETE

Como nos desfazermos de
nossas vacas

CAPÍTULO OITO

Cinco passos para desfazer-se
de suas vacas

CAPÍTULO NOVE

Uma vida livre de vacas

PREFÁCIO

Durante quase três décadas escrevo e falo sobre sucesso. O que é? O que precisamos para alcançá-lo? Por que algumas pessoas o alcançam quase sem esforço, enquanto outras não conseguem alcançá-lo, apesar de trabalharem arduamente?Esses anos me ensinaram que todos os vencedores compartilham algo em comum: eles não têm desculpas. Não buscam justificar aos outros o motivo pelo qual as coisas não estão como eles querem. Não se queixam de suas circunstâncias, nem inventam desculpas para explicar por que não atingiram seus objetivos. As pessoas bem-sucedidas apenas agem e se encarregam de fazer o necessário para que as coisas aconteçam; nem sempre vencem na primeira vez, mas nunca se dão por vencidas. Se tropeçam, se colocam de pé novamente e seguem seu caminho com entusiasmo renovado atrás dos objetivos que perseguem.

O fracasso não é inimigo do sucesso como muitas pessoas pensam. E mais, as quedas só trazem consigo grandes lições. O verdadeiro inimigo do sucesso é a mediocridade. Aspiramos à grandeza, mas nos contentamos com os segundos lugares; queremos viver nossas vidas ao máximo, mas terminamos nos conformando apenas em sobreviver. Encontramos uma zona de comodidade, nos acostumamos a ela e deixamos passar longe a oportunidade de desfrutar a maioria das coisas belas que a vida nos oferece.

Uma das lições mais importantes que aprendi é que, para obtermos resultados espetaculares em nossas vidas, primeiro temos de nos livrar de todas as desculpas que nos impedem de utilizar nosso verdadeiro potencial.

Como autor, posso me dar conta de como, pelos últimos dez anos, entramos na era das metáforas. Muitos dos melhores livros sobre crescimento pessoal e profissional atualmente têm sido escritos na forma de metáforas; histórias que ilustram a importância de certas atitudes que devemos adotar se quisermos vencer. Este extraordinário livro de meu amigo Camilo Cruz é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores metáforas que já li sobre como nos desfazermos da mediocridade e do conformismo.

A Vaca nos mostra de maneira clara e categórica o que pode acontecer se permitirmos que nossas vidas sejam regidas por desculpas. A vaca simboliza todas as desculpas, hábitos, pretextos ou justificativas que nos impedem de viver uma vida de plenitude. Esta história maravilhosa certamente cativará o coração de seus leitores e os estimulará a eliminar essas desculpas, ou, como Camilo escreve, a matar suas vacas.

Dr. Camilo Cruz acompanhado de Mark Victor Hansen, coautor da famosa série Canja de Galinha para a Alma, em Newport Beach, Califórnia.

Na verdade, todos nós carregamos mais vacas do que estamos dispostos a admitir. São justificativas com as quais buscamos a convencer a nós mesmos e aos outros que as coisas não estão tão ruins como parecem; desculpas que frequentemente utilizamos para explicar o porquê de não estarmos fazendo o que deveríamos fazer. Este livro não apenas mostrará o que lhe espera quando finalmente decidir se desfazer de crenças limitantes, mas ainda apresenta, passo a passo, uma estratégia para viver uma vida na qual todas as metas são possíveis.

Camilo é predestinado a fazer uma enorme diferença no mundo através de suas obras. A sabedoria, profundidade e perspicácia de seus ensinamentos permitem aos leitores colocar em prática imediatamente as estratégias que podem mudar suas vidas.

Espero que esta metáfora ajude você a tomar a decisão de tirar sua vida do conformismo e a viver uma vida livre de vacas. Acredito que aceitará imediatamente esta semente e decidirá matar todas as vacas que carrega sobre os ombros, de forma que possa viver uma vida livre de mediocridades, disposta a aceitar o sucesso reservado para as pessoas que se atrevem a sonhar alto.

Mark Victor Hansen

Coautor da série Canja de Galinha para a Alma

“Eu sempre soube que eu tinha que me exercitar mais, mas sempre achei muitas desculpas para não fazê-lo. A minha favorita era: “Eu não tenho tempo.” Eu estava constantemente explicando aos outros como meu horário de trabalho, escola e outras atividades sociais ocupavam cada minuto do meu dia, apesar de que era uma exageração. Eu usei uma variedade de vacas mais credíveis: “Não estou totalmente sedentária; Eu não posso pagar uma academia; Eu estou tão fora de forma que, antes de eu começar eu tenho que ir ao médico, para que ele possa sugerir uma rotina de exercícios seguro”. Finalmente decidi que eu só estava brincando comigo mesma. Eu decidi matar essa vaca e fazer o meu tempo. Agora, depois de vários meses de caminhadas, ciclismo, e ir ao academia três vezes por semana, tenho mais energia, eu perdi um pouco de peso, e o mais importante, eu me sinto bem comigo mesma, não só porque eu vou ao academia, mas porque eu tive a coragem de matar a vaca e ficar com a minha decisão.”

Helena, Ontário, Canadá

INTRODUÇÃO

Da mesma forma que os pintores e compositores às vezes tiram sua inspiração da natureza que os cerca, os autores, principalmente na área de desenvolvimento pessoal, encontram grande inspiração na contínua interação com outras pessoas.Lembro-me de que, em certa ocasião, desenvolvi um seminário baseado em uma frase atribuída a Albert Einstein que alguém compartilhou comigo durante uma sessão de autógrafos que realizei. Considero esses relances de sabedoria que as pessoas compartilham comigo como catalisadores, cujo propósito é liberar minha capacidade criativa. Por este motivo, os aceito com grande apreço. Algumas vezes, é suficiente apenas uma palavra ou uma simples ideia para que um capítulo comece a tomar forma em minha mente.

Ao saberem que sou escritor, sempre tive a sorte de as pessoas se sentirem motivadas a compartilharem comigo anedotas, histórias e lendas que lhes deixaram algum ensinamento. Me falam de livros ou autores que mais os comoveram ou inspiraram, o que, para mim, sempre é uma fonte extraordinária de novas ideias.

Ouvi a história da vaca pela primeira vez de uma encantadora senhora que, para minha sorte, se sentou ao meu lado em um voo de Nova York a Buenos Aires. Como esses voos noturnos somente decolam do aeroporto John F. Kennedy por volta das dezenove horas, à meia-noite estamos apenas terminando o jantar e ainda temos cinco estafantes horas de voo. Assim, nessas viagens mais longas ou dormimos ou acabamos conversando coma pessoa que está ao lado para, de alguma forma, conseguir encurtar o tempo. E foi assim que, após conversarmos sobre nossas profissões, famílias, o tanto que viajávamos, e de trocar nossos cartões de visita, conversamos sobre o motivo que nos levava à Argentina.

E foi ali, na confortável cabine de um moderno Boeing 777, enquanto sobrevoávamos algum lugar da América do Sul, no início da madrugada, que ouvi pela primeira vez a trágica – e feliz – história da vaca. Devo completar que desde aquela ocasião, especialmente desde que comecei a compartilhá-la em minhas conversas, já ouvi diferentes versões da mesma história.

Por isso, lhes apresento aqui minha própria versão dos acontecimentos. Devo advertir que toda a semelhança com acontecimentos ou personagens reais é pura coincidência – ainda que, por vezes, seja intencional.

O interessante é que, quando ouvi a história naquela primeira vez, seu relato não levou mais que dois ou três minutos. Portanto, depois de compartilhá-la centenas de vezes, comecei a notar que cada vez se estendia um pouco mais e ficava mais interessante. Era como uma série de televisão que a cada semana apareciam novos personagens. Surgiam novas tramas e ensinamentos e se tornava muito mais complexa. Assim, depois de compartilhá-la com centenas de milhares de pessoas em vários países, durante uma de minhas palestras, um dos participantes me pediu o favor de enviar pelo correio um breve resumo da história para que ele pudesse compartilhá-la com seus empregados.

Naquela oportunidade, a história havia me tomado pouco mais de duas horas para ser contada. Foi assim que decidi fazer algo melhor que enviar um resumo apressado desta espetacular metáfora: decidi, de uma vez por todas, escrever a trágica história da vaca.

E assim nasceu A Vaca!

Com muito entusiasmo, me ocupei de descobrir todas as direções para onde nos levava esta grande metáfora. Fazendo uso das vantagens que nos oferece a internet, decidi publicar a primeira edição do livro como livro eletrônico (e-book) para poder avaliar rapidamente a resposta dos leitores. Os resultados foram surpreendentes: em menos de quatro meses mais de 265 mil pessoas de mais de cem países haviam baixado o livro em nossa página na internet.

Obviamente, minha intenção não era apenas que obtivessem o livro, mas sim que o lessem. Foi assim que decidi enviar uma segunda mensagem a meus leitores. Não lhes perguntei se tinham lido o livro, já que a experiência me ensinou que a maioria das pessoas sempre responde de maneira afirmativa, mesmo que a única coisa que tenham feito tenha sido olhar a orelha. Decidir ir direto ao assunto e lhes perguntei se tinham se desfeito de alguma de suas vacas. Sei que, a esta altura, muitos de vocês nem sabem o que quero dizer com isso, mas logo saberão. A resposta foi igualmente surpreendente. Em apenas uma semana, mais de dez mil pessoas se animaram a compartilhar as desculpas e justificativas – vacas – das quais haviam conseguido se libertar.

Muitas delas fizeram uma reviravolta em suas vidas como resultado de terem aceitado o desafio de enfrentar, de uma vez por todas, as crenças limitantes que haviam carregado por tanto tempo. Não só isso, elas também queriam que suas experiências pessoais servissem de exemplo a outros e, por isso, concordaram com a publicação. Assim, esta edição impressa inclui algumas histórias dessas pessoas comuns que finalmente tomaram a decisão de viver uma vida extraordinária.

A história da vaca é um relato de como nos livramos dos hábitos, desculpas e crenças que nos mantêm atados à mediocridade. Sempre acreditei que o verdadeiro inimigo do sucesso não é o fracasso como muitas vezes pensamos, mas sim o conformismo e a mediocridade.

As quedas e os fracassos, em geral, são simplesmente parte do caminho que nos leva à realização de nossos objetivos. Eles nos dão a oportunidade de aprender lições importantes. Se não fossem os fracassos, não nos daríamos conta dos hábitos que devemos mudar ou das condutas que precisamos corrigir para continuar avançando em nossas vidas. Certamente, todos podemos nos lembrar de fracassos e quedas que sofremos em algum momento, depois dos quais surgimos mais fortes, mais sábios e mais bem preparados para enfrentar a vida. Não há dúvida de que as adversidades produzem o sucesso.

A mediocridade, por outro lado, não nos ensina nenhuma lição. Não há nada que possamos aprender com ela. E mais, quando nos contentamos a viver uma vida normalzinha, o processo de aprendizagem apenas estagna. É por este motivo que reforço, de vez em quando, que os verdadeiros inimigos, aqueles que devemos evitar a todo custo, são a mediocridade e o conformismo.

Muitas pessoas fogem do fracasso como se fosse uma praga que precisa ser evitada a qualquer preço. Obviamente, não estou aqui sugerindo que devemos buscar o fracasso. Não obstante, temos aprendido a temê-lo tanto quanto as quedas que, em nosso afã de evitá-las, terminamos por nos contentar com segundos lugares, para eliminar qualquer risco que possa ocasionar um revés. Minha sugestão é que, em vez de desperdiçar nosso tempo tratando de evitar quedas em nossas vidas, o que devemos fazer é eliminar todas as desculpas e falsas crenças que nos levam à mediocridade. É fato que os tropeços e quedas são parte integral do caminho para o sucesso.

Minha intenção ao compartilhar esta metáfora com vocês é que possam observar os efeitos tão devastadores que o conformismo pode ter sobre nossas vidas, e as grandes mudanças que ocorrem quando, finalmente, decidimos nos desfazer de todas as nossas desculpas. No entanto, gostaria que vocês mesmos encontrassem os ensinamentos que se desprendem desta história. E, apesar disso, é provável que a esta altura ainda seja impossível entender o significado da seguinte afirmação, mas, se quando terminar de ler este livro descobrir que não aprendeu nada, então... esta é a sua vaca!

“Este livro transformou por completo minha maneira de ver a vida. Depois de ver o que consegui até agora, me dou conta que poderia ter feito mais se não tivesse a vaca de me sentir acomodada com o pouco que havia conseguido. Apesar do meu grande potencial, desperdicei boa parte da minha vida com desculpas, tais como: “Meus pais não me apoiaram suficientemente e por isso batalhei tanto para terminar minha carreira”, ou “Os problemas econômicos em minha família nunca me permitiram atingir meus objetivos”. Quando morei em outro país, me escondia atrás das vacas de “Como vou me sobressair aqui, se este não é meu país?”, ou “Aqui não gostam de estrangeiros”. A liçãomais importante que já aprendi foi a que não existe obstáculo maior do que “eu mesma” e que sempre serei o que quiser ser.”

Liliana, Guadalajara, México